sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

A Plenitude dos Tempos

(Transcrição)

“Devemos santificar todas as realidades”

Estamos no Natal. Acodem-nos à memória os diversos factos e circunstâncias que rodearam o nascimento do Filho de Deus e o olhar detém-se na gruta de Belém, no lar de Nazaré.
Maria, José, Jesus Menino ocupam de modo muito especial o centro do nosso coração.
Que diz, que nos ensina a vida, simples e admirável ao mesmo tempo, dessa Sagrada Família?
Entre as muitas considerações que poderíamos fazer, agora quero escolher sobretudo uma.
Como refere a Escritura, o nascimento de Jesus significa o início da plenitude dos tempos, o momento escolhido por Deus para manifestar plenamente o seu amor aos homens, entregando-nos o seu próprio Filho.
Essa vontade divina realiza-se no meio das circunstâncias mais normais e correntes: uma mulher que dá à luz, uma família, uma casa. A omnipotência divina, o esplendor de Deus passam através das coisas humanas, unem-se às coisas humanas.
Desde esse momento, nós, os cristãos, sabemos que, com a graça do Senhor, podemos e devemos santificar todas as realidades sãs da nossa vida.
Não há situação terrena, por mais pequena e vulgar que pareça, que não possa ser a ocasião de um encontro com Cristo e uma etapa da nossa caminhada para o Reino dos Céus.
Por isso, não é de estranhar que a Igreja se alegre, que rejubile, contemplando a modesta morada de Jesus, Maria e José. (Cristo que passa, 22)

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